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segunda-feira, 1 de setembro de 2025

eu não consigo contratar uma faxineira

ai, gente.

tô aqui, nesse domingo à noite, olhando pro tanto de postagens não lidas no meu feedly (um total de 77) e pensando em como eu detesto o sentimento agourento de que a segunda-feira vai chegar; não a segunda-feira em si, mas o sentimento. acho que domingo seria um dia mais feliz se também tivesse novela, algo que distraísse a gente o suficiente do fato de que a segunda vem por aí, e com ela todas as cobranças da semana útil... muito se fala da ameaça comunista, mas pouco se repara na ameaça capitalista — que é como eu acho que esse sentimento de domingo-pra-segunda deveria se chamar.

enfim.

com uma frequência maior do que eu gostaria de admitir, eu penso em coisas pra falar por aqui, mas me esqueço três minutos depois. às vezes anoto pra não me esquecer, mas as palavras parecem estéreis sem a motivação do momento em que eu quis falar sobre aquilo. não tem a mesma paixão. eu comecei a escrever algo outro dia, sobre eu ser o diabinho e o anjo no meu próprio ombro, e até salvei uma imagem do kronk pra colocar aqui, mas... não lembro sobre o que essa introdução deveria introduzir. por isso, quando eu estava passando creme no rosto e nas mãos após um banho, pensei numa coisa e resolvi que meu ato de domingo seria escrever sobre isso.

eu quero contratar uma faxineira.

minha casa é relativamente grande — setenta e seis metros quadrados de puro caos entre paredes. não é tão difícil manter a casa limpa e organizada, mas fazer aquela faxina pesada, aquela que a gente devia fazer uma vez por mês, dá trabalho. eu tenho muita quinquilharia na estante, e tem sempre aqueles cantos pros quais a gente não dá muita atenção na correria do dia-a-dia, o que é uma justificativa ótima pra chamar alguém que faça esse serviço por mim; uma pessoa que não tem que limpar esse espaço todo dia não vai ignorar os cantos que eu ignoro, certo? só vantagens.

a questão é que eu quero contratar uma faxineira, mas não tenho coragem.

aí vai uma lista de motivos pelos quais eu não consigo contratar uma faxineira:

  • o dinheiro — eu sou perfeitamente capaz de arrumar minha casa. às vezes falta ânimo? sim, claro. mas pra quem não falta? se eu tenho tudo o que é preciso pra fazer A Grande Faxina em minha residência, por que eu vou pagar pra outra pessoa fazer isso, sendo que ultimamente o que eu quero é cortar gastos desnecessários da minha rotina?
  • o... julgamento? — veja bem: minha casa não é bagunçada. geralmente, ela é inclusive bastante organizada; eu me esforço pra não causar um caos maior do que eu consigo arrumar em um espaço relativamente curto de tempo. eu também sou bem limpinha, e não tem nada que eu chamaria de nojento por aqui — mas falo por mim. e se eu chamar uma pessoa e ela olhar pra tudo por aqui e pensar: “meu deus, que casa bagunçada e suja”? pois é. eu sei, racionalmente, que isso não faz sentido (afinal, se eu chamei uma pessoa pra limpar a casa, espera-se que ela esteja pelo menos um pouco suja e bagunçada). mas minha mente é extremamente racionalfóbica nesses momentos.
  • o constrangimento social — suponhamos que eu chame alguém pra arrumar minha casa: essa pessoa vai chegar, eu vou mostrar a casa, explicar o que eu gostaria que fosse feito, e... continuar em casa? conheço pessoas que saem de casa, mas eu acho estranho deixar uma pessoa que eu não conheço sozinha em casa. e o quão esquisito é a pessoa olhar pra mim, sei lá, trabalhando no escritório, e eu ter que sair pra trabalhar na sala, ou algo assim, porque ela já terminou de arrumar os outros cômodos? é um constrangimento tão específico, mas tão constrangedor, que eu fico nervosa só de pensar.

antes que alguém me diga que esses motivos são extremamente sofrimento branco, ou classe média sofre: eu sei!!!, e o que me deixa em pane é justamente isso. eu sinto que contratar alguém pra limpar a minha casa não devia ser um problema quando eu sei fazer coisas como declarar venda de ações no imposto de renda, mas é um problema mesmo assim. não é engraçado? e extremamente burro, ao mesmo tempo? pois é.

eu sinto que, se estivesse fazendo terapia (e agora talvez eu queira flertar com a psicanálise, mas isso é conversa pra outra hora), essa seria uma conversa hilária pra minha psicóloga contar pros amigos em algum momento. mas, já que não estou, vou continuar no cabo-de-guerra de chamar ou não chamar uma faxineira — em que os prós são ter a casa limpa e cheirosa, e os contras são que eu sou definitivamente meio doida.

terça-feira, 1 de julho de 2025

olha a quermesse em casa... é verdade!

eu fico sempre me cascando de rir com o snoopy da roça

a minha quermesse aconteceu! depois de muita ansiedade e maluquice, alguns amigos vieram aqui em casa e comeram, cozinharam, fofocaram, jogaram bingo e lavaram louça (?) comigo.

como eu tinha comentado, ao ir numa festa junina de igreja com minha amiga amélie, fiquei com muita saudade da minha terra. não que tenha sido ruim, mas em são paulo todos os lugares são CHEIOS, e eu acabo me sentindo meio sufocada. em juiz de fora, eu sempre ia na festa junina da igreja do meu bairro, e, apesar de encher, nem se compara à quantidade de gente que tinha aqui; fiquei querendo algo que me fizesse sentir mais em casa, com caldos, arroz doce, bolo, bingo e música boa. depois de irmos ao bingo dessa festa (que também tava lotado), comecei a matutar essa ideia de fazer uma festa junina com bingo pros meus amigos.

depois de uma breve enquete no grupo de whatsapp dos meus amigos de trabalho que gostam de fazer rolês aleatórios — já fomos de sessões de jogo de tabuleiro e mexer com cerâmica juntos a fazer um dia de avaliação de bolos, com cartão de notas e tudo —, eu vi que tinha gente o suficiente interessada, o que me fez pensar mais a sério. a próxima questão era: o que eu vou fazer pras pessoas comerem?junto a meu deus, será que cabe todo mundo na minha casa?. fiz uma listinha de coisas que eu sabia fazer: caldo de abóbora com gengibre, caldo verde, arroz doce, pipoca (risos), milho verde, e o resto podiam ser coisas compradas, mesmo: bolo de milho, paçoca, pé de moleque, etc. meu amigo emilho disse que podia fazer o vinho quente, eu fiquei de fazer o quentão e, depois de confirmar que ia acontecer, entrei na shopee e selei o meu destino, comprando um bingo e um talão de cartelas.

ele é muito bonitinho e eu o amo

comecei a fazer a lista de compras, enquanto amélie me mandava mensagem perguntando o que eu queria que ela fizesse. das comidas eu dava conta, e tinha cadeiras, sofás e banquinhos o suficiente pra todos se sentarem, mesmo que ficasse apertado, mas ainda faltava uma coisa importante: os prêmios do bingo.

o que diabos eu ia colocar como prêmio de bingo, meu deus? afinal de contas, bingos de igreja geralmente têm eletroportáteis e eletrodomésticos como prêmio — liquidificador, batedeira, pipoqueira, ventilador, sei lá. faz muito tempo que eu não vou a um bingo de igreja, e o da quermesse aqui de são paulo tinha prêmio em dinheiro. que graça tem um prêmio em dinheiro?

com isso na cabeça, comecei a pensar. na festa que minha família fazia no fim do ano, sempre tinha bingo. os prêmios eram coisas que eu achava muito mais legais: um pudim da minha vó, geleias, uma rede, um frango assado, uma torta... acho que tinha alguns prêmios maiores, mas não me lembro. a graça do bingo não era ganhar, e sim ficar rindo e participando com todo mundo, prestando atenção e gritando “manda a boa!”. era muito mais sobre o sentimento de expectativa do que sobre conseguir completar uma cartela cheia, até porque eu nunca fui muito boa em ganhar nada que dependesse de sorte.

comecei a matutar prêmios que não fossem uma coisa bizarramente cara, mas fossem úteis ou, no mínimo, engraçados. a ansiedade que isso me fez sentir... vocês não têm ideia! eu tenho essa tendência a ficar muito nervosa quando marco alguma coisa, pensando em tudo o que pode dar errado. na minha cabeça, a lista tava assim:

tudo o que pode dar errado na festa junina
  • muita gente confirmar e não ter lugar pra todo mundo sentar
  • as pessoas acharem minha casa feia/estranha/suja/bagunçada
  • ninguém gostar da minha comida
  • todo mundo odiar os prêmios do bingo

eu, catastrofizando? nãããão, quê isso. apesar disso, segui firme e forte, fui comprando as coisas pro bingo, pra fazer os caldos, o arroz doce, testei uma receita vegana, bora que bora. ficou marcado pra domingo, dia 29 de julho — no próprio domingo eu ainda tava desesperada indo pra rua porque não tinha achado barbante pra fazer as bandeirinhas (porque, claro, eu mesma recortei as bandeirinhas) e correndo pra comprar uma cachaça pro quentão.

MODÉSTIA À PARTE, todo mundo falou super bem da comida

como vocês podem imaginar, no fim das contas, deu tudo certo; arrumei a casa e fiz os caldos no dia anterior, fiz a decoração no dia, e preparei o arroz doce perto da hora da festa. emilho chegou pra fazer o vinho quente, o pessoal fopi chegando e eu, como boa doidinha, pedi pra atenderem o interfone caso fosse preciso, porque eu ia tomar um banho, HAHAHA.

o pessoal foi chegando e ficamos conversando, beliscando as comidas, cozinhando e rindo. a coisa boa de sentir ansiedade mas fazer é que você se dá conta de que a ansiedade te faz pensar em tudo o que vai dar errado, mas não te mostra como seria se tudo desse certo. além de elogiarem a casa, a mesa e as comidas, todo mundo adorou o bingo.

como é que pode a gente achar que tudo vai dar errado e tudo dar certo? não aguento mais ser maluca, gente.

os prêmios do bingo (a galera também trouxe algumas coisas!)

eu cantei o bingo, e foi muito engraçado. todo mundo ganhou pelo menos um prêmio (seria isso um milagre de festa junina?) e, quando todos começaram a ir embora, os que ficaram simplesmente começaram a organizar tudo e lavar a louça!!! não vou negar: com a correria pra deixar tudo pronto, eu tava exausta. fui dormir às 3 da manhã no dia anterior pra deixar os caldos prontos e a casa arrumada. então, ver meus amigos me ajudando e ficar sem nenhuma louça pra lavar depois da festa foi o meu prêmio do bingo 💖 é muito bom ter amigos queridos!

a coisa deu tão certo que já quero fazer um bingo no fim do ano, e outra festa junina no ano que vem. acabei o dia me sentindo tão feliz que nem parecia que ultimamente eu ando borocoxô. a lição do dia foi: eu adoro companhia. adoro sair, adoro cuidar as pessoas, adoro apreciar e ser apreciada, e adoro me divertir. preciso me esforçar pra não me esquecer disso!

e é isso. no mais, estarei incentivando todo mundo a fazer sua própria festa junina, hahaha. o único problema é que agora tem tanta comida na minha casa que eu não sei se vou conseguir comer tudo.

beijocas com arroz doce e caldo verde!

sexta-feira, 30 de maio de 2025

atrasados do imposto de renda

e aí, beleza? por aqui, tudo certo. quer dizer, tudo certo agora, porque até exatamente ontem eu era a mais angustiada das pessoas, com meu imposto de renda ainda por declarar.

o mais engraçado do imposto de renda é que, sempre que chega a época de declarar esse negócio, parece que eu não me lembro de NADA que preciso pra poder declarar. como eu declaro desde 2020, já estava acostumada, né? veio 2021, ok. 2022, ok. 2023, ok. 2024, ok.

aí chegou a hora de declarar o imposto do ano de 2024 (o que acontece em 2025, quando 2024 já passou. e aí, quando você vai ver, tá maluca pensando se tá fazendo tudo certo, e termina sem saber que ano é).

caso você nunca tenha declarado o imposto de renda, funciona assim: no começo de um ano, você deve declarar tudo do ano anterior; seus bens, seus rendimentos, gastos com saúde/educação, e por aí vai. isso, obviamente, se você tiver recebido um valor superior a... peraí, deixa eu olhar... R$ 33.888, no ano. claro que tem mais regras e é um pouco mais complexo que isso, mas essa é a visão geral pra meros humanos como nós, que não têm milhões na conta. aí você vai lá e diz: ó, governo, eu ganhei isso aqui, gastei isso aqui, tenho isso aqui. o governo, que em grande parte das vezes já sabe de tudo isso, diz: beleza, pode passar, meu chapa.

só que a coisa muda se você entrou no mundo escuso das vendas de ações.

eu e minha amiga receita federal todo ano

explicando: na firma(TM) nós recebemos, além do salário, um reconhecimento pela performance, umas duas vezes por ano. só que esse reconhecimento, ao invés de ser pago em $$dinheiro na conta$$, é pago em ações da própria empresa no mercado internacional. é preciso esperar um período de tempo pra que essas ações realmente sejam suas, e aí você pode fazer o que quiser com elas: guardar, vender, o que for. novamente: é um pouco mais complexo que isso, mas pendura na minha conta aí porque eu mal sei fazer regra de três, imagina entender de contabilidade.

no ano passado, eu vendi um bocado dessas ações durante a alta do mercado, quando estavam valorizadas. o que significa que eu tive lucro sobre essa venda. o que significa, meus amigos, que eu não sabia o que BULHUFAS eu tinha que declarar nesse ano. e, como a janela de declaração do imposto de renda esse ano abriu bem quando eu tava pra fazer minha cirurgia, adivinha o que aconteceu?

eu esqueci.

e fui esquecendo.

socorro.

e assim, não é que eu esqueci completamente, apagado da memória; é que eu lembrava de vez em quando, mas daquele jeito maroto, despreocupado. “ah, tem que declarar o imposto de renda até dia 30 de maio, né? não posso esquecer”. quando me dei conta, já era dia 25 e eu não tinha declarado, não sabia como declarar a venda de ações, não sabia como tava a legislação e estava me perguntando porque diabos é tão difícil deixarem todas as instruções pra declaração entendíveis pra pessoas que não sabem nada do mundo financeiro.

no fim das contas, deu tudo certo, na base do desespero, digo, da calma. fui pesquisando na internet, perguntando pras inteligência artificial, pedindo socorro dos meus amigos e consegui não apenas declarar, mas, milagrosamente, entender o processo pra chegar no que eu tinha declarado. declarei na tarde do dia 29, sentindo o bafo do leão no meu cangote (eu sempre acho engraçado o mascote do imposto de renda ser um leão. será que ele e o leão do proerd são amigos? grandes questões).

fica a lição do dia pra vocês: declarem o imposto de renda de vocês cedo, crianças. eu até diria que vou declarar cedo no ano que vem — eu geralmente declaro assim que deixam declarar, juro —, mas depois da adrenalina desse ano... vou deixar quieto.

antes tarde do que presa pela receita federal, eu acho.

quarta-feira, 30 de abril de 2025

desventuras da vida adulta

o engraçado desse título é que eu tinha quase certeza de que já tinha escrito algo do tipo aqui, mas, aparentemente, não escrevi. apesar de já ter, sim, vivido desventuras da vida adulta. como provavelmente todas as pessoas que estão nessa fase, eu imagino.

alguns dias atrás, ainda na minha abstinência de compartilhar coisas por conta da minha ausência no instagram, pensei: e se eu escrever alguma coisa no blog? um instante depois, minha cabeça disse "mas aí tá postando demais também, né? quer postar todo dia?", e, na mesma hora, a outra voz dentro dela rebateu: "claro que quero postar todo dia. o blog é meu, doida", e aí...

bom, aí não postei, porque a vida aconteceu e eu tinha um milhão de coisas na cabeça. mas fique claro que eu tinha a intenção de postar, porque os assuntos continuam aqui, clamando por compartilhamento. enfim.

esses dias, descobri que meu aluguel aumentou. aparentemente, não é mais de bom tom mandar um e-mail, ou um aviso por whatsapp, ou mesmo um bilhetinho na caixa de correio dizendo ei, sabe seu aluguel? pois é. vai aumentar!. descobri só porque, assim que o boleto foi criado, era num valor maior do que o de sempre, e, quando me mandaram por e-mail, tava lá. escondidinho, dentro do boleto. quase uma observação, de tão casual. "ah, seu aluguel? vai aumentar mês que vem". achei um despautério e uma cara de pau, e, na mesma hora, já pensei: meu deus, vou ter que me mudar. eu acabei de pintar as paredes. acabei de deixar a casa com a minha cara. eu vou ter que me mudar. eu não quero me mudar!!!

felizmente, minha namorada e minha mãe são lúcidas e sensatas o suficiente pra me lembrarem que eu não precisava pensar nisso agora, que podia levar um tempo e, quem sabe, ver se precisaria mesmo me mudar mais pra perto do fim do ano. agora, me pego pensando duas coisas:

  1.  será que estou disposta a pagar isso tudo de aluguel?, e
  2.  meu deus, será que eu consigo uma promoção no trabalho pra não ter que me mudar???

pois é. apesar de achar um absurdo o tanto que estão cobrando, não foi um aumento terrivelmente abusivo — mas eu não tenho como bancar aumentos de ano a ano desse jeito. será que a imobiliária tá achando que dinheiro dá em árvore?

(eu sempre achei engraçado a coisa de pensar que dinheiro nasce em árvore porque, tecnicamente, nasce, mesmo. não só a coisa do papel ser feito de celulose, mas riquezas naturais, etc.)

e é isso. esses dias, tenho sentido um desânimo terrível e uma dificuldade absurda para focar em tudo o que preciso focar. depois do feriadão, falei com meu psiquiatra que o foco andava pior do que nunca depois das minhas férias/cirurgia, e ele disse: pois vamos começar com o remédio pra foco e atenção, minha filha.

só que o remédio pra foco é controlado. e sabe o que acontece quando seu psiquiatra é de outra cidade e te receita um remédio controlado? ele tem que vir pelo correio. pois é. como faziam os etruscos. não que eu não ame cartas, não me entendam mal (até porque realmente amo), mas o que eu faço até minha receita chegar? e essa ansiedade me consumindo porque eu preciso conseguir firmar minha atenção em algo? hein???

perdão, me descontrolei. mas, sério, anda difícil me sentir um ser minimamente racional enquanto eu não consigo focar nem nas coisas que gosto de fazer — ver uma novelinha, jogar um videogame, colorir uns bichinho, escrever uma carta. a médica que fez minha cirurgia me liberou pra fazer exercícios físicos, e eu estou pensando em voltar pra natação ("voltar" pode ser um termo muito forte, já que eu só cheguei a fazer uma aula antes de parar). só que, pra voltar pra natação, preciso bancar a categoria do gympass que a  escola de natação aceita. só que (de novo) meu aluguel aumentou. e o aumento foi mais ou menos a mesma coisa que eu vou pagar pra poder fazer minha nataçãozinha de novo.

e, nesse meio tempo, ainda tenho que conseguir me sair bem no trabalho, pra tentar uma promoção, pra tentar me convencer de que meu aluguel vale tudo isso e eu não me mudar tão em breve assim. além disso, tô pensando em voltar com o um ano sem fazer compras. afinal, deixar de gastar com coisas supérfluas nunca foi mais necessário.

tá dando pra entender por que eu tô doida da cabeça?

pois é. fora todas essas coisas aí que eu disse: tenho pensado em reorganizar os marcadores de postagem do blog pra coisas mais práticas e aplicáveis (meu lado profissional vindo à tona). me dá uma preguicinha quando eu penso que são mais de 50 postagem, mas, né. fazer o quê. também tenho que me lembrar de tirar uma foto da minha parede nova, e mostrar pra vocês meu esquema pra assistir filmes novos com a amanda. nem tudo tá ruim, vai. dá aí pra salvar uns 20%, 18%.

socorro.

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