você procurou por: leituras
Mostrando postagens com marcador leituras. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 20 de maio de 2025

a vegetariana, han kang

a vegetariana, han kang ✶ 2018 ✶ todavia ✶ 176 páginas

como eu 1) não leio muito e 2) não estou mais nas redes sociais, achei que aqui seria um bom lugar pras eventuais leituras que faço. recentemente, aproveitei a feira do livro da unesp pra comprar alguns livros e quadrinhos legais, e esse foi um deles; como o livro é pequeno e eu estava na minha semana de trabalho presencial, aproveitei pra ler durante o trajeto casa-trabalho, na ida e na volta. comecei a ler na segunda e terminei na sexta pela manhã, então é realmente uma leitura bem rápida.

a história rodeia yeonghye, uma jovem mulher sul-coreana que, após uma noite de sonhos assustadores, decide parar de comer carne e consumir quaisquer produtos de origem animal. quando eu digo “rodeia” porque é realmente isso o que ela faz, permeando a vida das pessoas que convivem com a protagonista e nos mostrando tudo por uma ótica externa, ao invés de mostrar os sentimentos e pensamentos da própria yeonghye.

Dava a impressão de se contentar com observar tudo o que lhe acontecia, como uma espectadora, apenas. Não: quem sabe em seu interior coisas terríveis e inimagináveis estivessem acontecendo, e gerenciar tudo aquilo, mais as questões cotidianas, fosse desgastante demais para ela. Talvez por isso não tivesse energia suficiente para demonstrar interesse ou para reagir às coisas ao seu redor.

é um livro angustiante. quando peguei pra ler, já sabia que era um livro de “terror” (entre várias aspas, porque a fonte são as vozes da minha cabeça), mas não esperava que a narrativa fosse me deixar tão ansiosa; houve momentos em que eu estava lendo e decidia parar, porque sentia muito nervoso. aí resolvia voltar a ler. aí, parava de novo. entre trancos e barrancos, terminei a primeira parte do livro, que me deixou muito curiosa pelo resto.

não vou contar a história do livro a fundo aqui (por motivos óbvios), mas terminei a leitura me sentindo um pouco frustrada, esperando que fosse ter um certo surrealismo fantástico, algo que elevasse mais a parte assustadora da coisa toda. lendo um pouco sobre o livro e a autora, descobri que ele surgiu a partir de um conto que ela tinha feito em 1997 e que tinha exatamente esse surrealismo fantástico que eu esperava d'a vegetariana! o conto se chama the fruit of my woman (“o fruto da minha mulher”, em português), e você pode ler a tradução para o inglês aqui. importante sublinhar que o fato de não ser o que eu esperava fez com que a trama fosse igualmente forte, mas de uma maneira diferente, na minha opinião.

Tenho alguma coisa entalada na boca do estômago. (...) É por causa da carne. Comi carne demais. Todas essas vidas estão entaladas aqui. Tenho certeza. Sangue e carne foram digeridos e se espalham por todos os cantos do meu corpo; os resíduos foram colocados para fora, mas as vidas insistem em obstruir o plexo solar.

os temas do livro, principalmente após o final, são muito interessantes, e fiquei morrendo de vontade de falar sobre. é muito interessante observar os pontos de vista culturalmente distoantes dos nossos: o retrato de uma sociedade diferente, mas com dilemas internos assustadoramente parecidos com os que eu (e a torcida do flamengo, muito provavelmente) sentimos todos os dias. é um livro que fala muito sobre o que é ser uma pessoa, o que é existir em sociedade, o que são vontades e motivações, sem falar diretamente de nenhum desses temas.

por fim, achei bem legal! recomendo pra quem gosta de leituras que te deixam na bordinha da cadeira, com desespero e um vazio existencial quando terminam. acho que vou buscar um livro um pouco mais leve pra ser minha próxima leitura, risos.

domingo, 12 de setembro de 2021

as sete últimas leituras de arantxa carolina

ou: ler é bom demais

ultimamente eu tenho me sentido muito isolada e sozinha. é até meio besta falar isso, porque volta e meia eu repito a mesma frase e parece que nunca saí desse estado de solidão, mas não é exatamente assim. eu penso em vir aqui e falar com vocês, mas sabe quando você se sente... drenado? sem energia? eu me sinto sem muita energia pra gastar ultimamente, mas existe um momento na vida em que a gente só decide falar e escrever e se comunicar ou esse restinho de energia evapora ao invés de se manter ou, de forma milagrosa, aumentar.

não sei se é assim com vocês, mas pra mim, sim.

enfim. informações úteis: estou de férias! isso é bom e me dá tempo pra pensar e fazer coisas que eu gosto. mas, como poucas coisas são fáceis, uma crise que já vinha se armando quebrou na minha cara feito uma onda gigante, e isso torna o fator aproveitar as férias algo difícil de conquistar. mas estamos tentando, estamos tentando.

parte das minhas tentativas de aproveitar as férias é ler. meus motivos e motivações pra ler são, basicamente:

  1.   eu sinto falta de me envolver com tramas e personagens;
  2.  fui fortemente influenciada por vanessa e letícia, claramente Leitoras;
  3.  vanessa me mandou um livro de presente, e isso me deixou empolgada;
  4.  eu ando vendo vários vídeos do lucas barros, o que me dá muita vontade de ler.

além disso, eu estou sem coisas novas pra assistir, o que aumenta minha necessidade de entretenimento, e ler é algo que eu consigo fazer antes de dormir sem acender meu cérebro, ao contrário de mexer no celular ou ver algo no computador, por exemplo.

levando isso em conta, trouxe pra vocês algumas das minhas últimas leituras. deixei quadrinhos e releituras de fora, mas como esses fazem parte dos livros da minha Grande Pilha De Livros Não-Lidos, eu posso falar deles quando trouxer atualizações sobre ela. *risos nervosos*


se você me visse agora, cecelia ahern
esse foi o livro que a van me deu de presente, e que me fez ser fiel a ela pra sempre feito um elfo doméstico, porque foi algo extremamente fofo. a trama é um romance água-com-açúcar bem fácil de ler com toques de fantasia. foi a primeira coisa que eu li direito em muito tempo e, por ser uma leitura fácil, foi bem agradável e fácil.

amanhã você vai entender, rebecca stead
...aí, como eu estava empolgada, aproveitei e fui ver os livros que tinha no meu e-reader. eu fiz uma jogada bem esperta e não peguei nada muito complexo pra ler, preferindo algo mais juvenil, pra não me desmotivar. esse livro é muito gostosinho e tem um combo das minhas coisas favoritas: crianças, sentimentos, adultos legais e viagem no tempo.

cat person e outros contos, kristen roupenian
eu peguei pra ler cat person depois de uma amiga comentar que estava lendo o livro. é basicamente uma coletânea de contos desconfortáveis (porque não é exatamente terror e nem suspense) relacionados à época em que vivemos; alguns eu achei muito bons, outros nem tanto, porque tendem a ser crítica-social-foda demais. destaque pra “aquela que morde”, que eu achei divertidíssimo.

✶ ✶ ✶

estamos bem, nina lacour
estamos bem veio quando eu queria continuar lendo coisas mais juvenis, mas com um pouco mais de seriedade. a narrativa é meio confusa e tem muito (MUITO) drama, mas é uma leitura fluida, então serviu ao seu propósito.

rádio silêncio, alice oseman
rapaz. rapaz. quem me indicou rádio silêncio foi minha amiga luisa, e eu não fazia ideia do que sentiria quando lesse. é um ya coming of age, um dos meus gêneros preferidos. uma leitura muito gostosa, pungente nos momentos certos, que morde e assopra logo em seguida — pra então morder de novo. eu, honestamente, adorei ler esse livro.

a mulher que roubou a minha vida, marian keyes
eu comentei que estava relendo marian keyes por aqui, não comentei? pois bem. resolvi ler os livros dela que eu ainda não tinha lido, pra ver se seriam decepções ou não. esse livro inteiro é uma grande montanha russa e me deixou presa à história como se minha vida dependesse de entender o que tinha acontecido e o que estava acontecendo, mas achei o final extremamente corrido, o que me decepcionou. mas o que fica é que a leitura foi envolvente, então o que conta é a intenção, eu acho.

✶ ✶ ✶

um útero é do tamanho de um punho, angélica freitas
esse aqui foi um livro que eu ganhei do meu amigo andré, depois de ver um poema no blog da gabi. o estilo da angélica freitas é como se ela estivesse jogando facas em um pedaço macio de madeira: às vezes não pega, às vezes é impressionante, às vezes me deixa morrendo de rir. fazia tempo que eu não lia poesia, e eu não sei se não gostei tanto por isso ou só porque não bateu, mesmo.

um bestseller pra chamar de meu, marian keyes
uma coisa engraçada desse livro é que tanto ele quanto a mulher que roubou a minha vida falam sobre mulheres escrevendo livros, mas ele foi uma surpresa muito mais agradável. esse livro é meio maluco, mas é uma delícia de chick-lit — aquele livro que você lê quando quer se divertir e não se preocupar tanto, sabe? achei o final corrido também, mas como a trama era mais solta, isso não me impactou tanto.

os sete maridos de evelyn hugo, taylor jenkins reid 
gente. este livro. eu terminei de ler essa madrugada, porque simplesmente não consegui largar até chegar ao fim da história. já faz um tempo que esse livro (e a taylor jenkins reid) não saem da boca do povo, e ele estava baixado por isso; mas, como eu gosto de ler sem expectativas, acabei só pegando pra ler agora, quase um “por que não?”, sem nem ler a sinopse. e AINDA BEM. acho que esse livro me fez lembrar de como eu gosto de ler algo bem escrito e que me me envolve completamente. a forma de escrever da taylor jenkins reid é muito gostosa de ler, e por isso mesmo eu já estou lendo daisy jones and the six. pelo amor de deus, sabe.

✶ ✶ ✶

eu só queria dizer que sei que foram nove leituras, mas eu não resisti ao trocadilho. e, se vocês tiverem indicações de livro, é só deixar aí. quem sabe, né?

enquanto eu escrevia esse post, fui dar uma olhada nos posts novos de quem sigo e qual não foi a minha surpresa ao ver que a nicole postou sobre leituras também, além de a minha carta ter chegado!!! depois de ter viajado o mundo!!! estou emocionadérrima. e, por falar em cartas, provavelmente na semana que vem uma galera vai receber notícias minhas pelo correio! :^) hehehe. câmbio e desligo!

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

às vezes, releituras são um erro

ultimamente eu tenho lido como forma de me anestesiar pro mundo — aquela coisa toda de viver uma outra história, se envolver com tramas fictícias, etc. etc. os primeiros livros que li foram livros que eu nunca tinha lido antes, mas aí me peguei querendo uma leitura confortável e decidi reler alguma coisa. o bendito escolhido foi um livro que do nada só apareceu na minha cabeça, mas que eu gostava muito quando era mais nova.

eu não sei se vocês já leram marian keyes.

não, deixa eu reformular: eu não sei se vocês já leram marian keyes, e, se sim, quando leram.

a verdade é que ela tem uma narração realmente envolvente, e isso é algo maravilhoso, porque eu sinto uma vontade enorme de não parar de ler. só que são livros antigos e um tanto quanto... difíceis. olha só, não vou dizer que sou a pessoa mais militante desse mundo, mas também não sou a pessoa menos militante. algumas coisas me incomodam mas eu consigo deixar passar, porque já segui a grande jornada das pessoas que se envolvem com feminismo na internet, que nada mais é do que dedicação fervorosa → revolta generalizada → depressão ao pensar que não dá pra mudar o mundo de uma hora pra outra → indiferença pra não ficar maluca. só que os livros da marian keyes às vezes têm uma quantidade tão grande de estereótipos que chega a ser meio irritante, e a vontade que dá é a de escrever um e-mail bem bravo dizendo mulher, pelo amor de deus, você não sente vergonha de ter escrito isso aqui não?

é claro que são livros datados, e de nada adianta a gente fingir que preconceito não existe ou não existia. o problema foi a minha invenção de reler justamente os livros que me dão raiva e descobrir que eu talvez tenha pegado birra de uma história que eu costumava gostar. como é que eu vou me distrair dos horrores do mundo lendo um livro em que a autora faz questão de apontar que uma personagem é gorda e que isso está diretamente ligado ao fato de que rela é incompetente, irritante, inconveniente e por aí vai? ah, vá. se alguém tiver alguma indicação de chick-lit com uma narração tão engraçada quando a da meg cabot ou da marian keyes, tirando os estereótipos e o preconceito descarado, estou aceitando.

outra coisa é que eu estava aqui hoje, tirando uma pausa no dia e me distraindo com pngs no pinterest (achei um link favoritado aqui no meu navegador, e é muito fácil me distrair na internet), e fiquei pensando: quando é que a vida deixou de ser simples? quando foi que salvar imagens no pinterest deixou de ser tão divertido, quando foi que coisinhas bestas deixaram de preencher o meu vazio existencial? talvez o vazio existencial só tenha surgido depois, e aí eu percebi que as coisas que eu fazia pra me distrair na internet não adiantavam mais. só sei que eu sinto falta de quando o pinterest era algo muito empolgante e que podia me prender por horas (talvez eu tente de novo. me aguarde, pinterest), o orkut ainda existia e eu podia jogar rpg por lá ou navegar de comunidade em comunidade (ai, que saudades). e quando eu ainda tinha meus dois blogs de moda preferidos existindo na internet. a vida podia não ser mais simples, mas pelo menos parecia.

e, além de tudo isso, eu não tenho gostado nada dos últimos singles da cantora lorde. não é que sejam ruins, é só que simplesmente não batem de jeito nenhum pra mim. como é que eu vou preencher o vazio existencial desse jeito? tá difícil, viu.

quinta-feira, 8 de julho de 2021

atualizações

a vida anda tão corrida e cheia de coisas acontecendo que eu não sei o que fazer e nem quando as coisas vão voltar ao normal — na verdade, não sei nem o que é normal mais. sabe quando tudo é tanto e parece que o mundo não desacelera nunca? eu preciso muito que alguém enterre o pé no freio.

as coisas no trabalho estão caóticas: muita coisa a fazer e a sensação de que eu estou fazendo tudo sozinha. já pedi ajuda e ela veio ao resgate, mas sinto que só vou conseguir sossegar quando o projeto no qual estou envolvida for concluído. até lá, a ansiedade permanece sendo minha companheira fiel. isso tem mexido com a minha alimentação, com a quantidade de tempo que eu passo nas redes sociais (apesar de só estar em uma delas, por agora)... eu não tenho conseguido aproveitar meus fins de semana porque fico trabalhando, e ainda rolaram outras coisas que me deixaram ainda mais maluca. e, já que estamos falando em ansiedade: meu psiquiatra me deu alta do remédio pra ansiedade!! já estávamos diminuindo as doses, porque eu tenho conseguido lidar com as coisas que têm acontecido sem depender tanto da ajuda dele. confesso que achei que fosse ficar mais feliz por não precisar tomar um remédio todo dia, mas tô feliz mesmo é por não precisar mais incluir as consultas com o psiquiatra e com os remédios nos meus gastos mensais. #paz

✶ ✶ ✶

aconteceu o que eu mais temia: terminei de assistir modern family e estou órfã de série besta pra assistir :^( nesse meio-tempo, chegaram algumas coisas divertidas aqui pra mim. minha grande amiga drew barrymore — quer dizer, vanessa, me enviou um livro de presente, mesmo eu não tendo ganhado o sorteio de aniversário do tristezinhas. isso me fez sentir não apenas especial, mas aproximadamente 673% mais especial do que em outros momentos da minha vida. :') junto com o livro eu ganhei uma caneta e um pingente de sereia!!!! dos quais eu esqueci de tirar foto!!! mas imaginem aí na mente de vocês.

duas imagens: a primeira tem uma pilha de livros, com os dizeres "pilha de livros que eu preciso ler (socorro)" ao lado. a segunda é a capa de um livro chamado "se você me visse agora...", com os dizeres "livro que ganhei da minha grande amiga drew barrymore, também conhecida como vanessa do tristezinhas cotidianas".

aproveitei a desculpa pra voltar a ser uma Pessoa Que Lê e peguei todos os livros que tenho e que ainda não li. como dá pra ver, é uma pilha bem grande, benzadeus. tem de ficção a livros técnicos sobre arte e design e não-ficção, passando por alguns quadrinhos (é raro eu não ter lido algum quadrinho, mas existem exceções). eu deixo essa pilha do lado da minha cama, e o plano é ir lendo e colocando de volta na minha estante quando for terminando. comecei pelo livro que a van me deu de presente. a parte trágica é que tá muito FRIO e isso faz com que eu prefira mexer no meu celular embaixo das cobertas ao invés de congelar meus dedinhos passando as páginas. queria que o sol mandasse notícias do mundo de lá... mas eu VOU conseguir ler. aguardem.

(e queria dizer também que a van é uma gracinha e que eu estou muito lisonjeada pelo presente!!!!)

✶ ✶ ✶

outra coisa que chegou aqui foi uma carta da gabes!! eu comprei alguns adesivos com ela e, além deles, ela me mandou uma carta fofíssima e UM DESENHO!!! DA MINHA CARA!!! 

duas imagens: a primeira tem um caderno aberto em uma página na qual um desenho está colado, com uma moldura desenhada em volta, cpomo se fosse um quadro. ao lado, há os dizeres "desenho maneiríssimo que ganhei da gabes do fugi de casa, emoldurado". a segunda imagem é um recorte de vários adesivos coloridos, com os dizeres "adesivos da gabes que vieram com uma carta foférrima" ao lado.

meu deus do céu. eu emoldurei e colei no meu coração — quer dizer, no meu bujo. aliás, meu bujo (eu chamo de bujo mas não é exatamente um bujo) anterior acabou e eu finalmente pude usar um novo caderno!!! novos cadernos são tudo pra mim. talvez em breve eu traga aquele lance de como eu organizo minhas coisas pra cá. provavelmente quando eu estiver me sentindo menos sobrecarregada com tudo na vida. 

(uma joaninha apareceu por aqui e começou a andar na minha bandeirinha lgbtqia+. FOFURA TOTAL.)

✶ ✶ ✶

cês sabiam que tem doze é demais no disney+? eu estou completamente REALIZADA, porque quero reassistir essa belezinha há ERAS e nunca conseguia. é um dos melhores filmes dos anos 2000. god bless.

na minha onda de ansiedade generalizada + fim da minha série de conforto, acabei reassistindo jogos vorazes. acabou que eu estava sentindo saudade de sentir coisas enquanto assisto filmes e leio livros e... ai, é bom demais. a EMOÇÃO de ver as coisas acontecendo. ficar toda “uau... tudo começou porque a katniss se ofereceu como voluntária pra proteger a irmã... e no fim......” como se eu não tivesse pensado nisso várias vezes antes, pensar que o peeta é um cajuzinho e ficar triste porque todo mundo morre toda hora, me perguntar como é que ninguém repara que a katniss tá completamente catatônica 80% do tempo... ai, ai. que saudade. foi bom demais. talvez eu cace mais coisas emocionantes pra assistir e ler de novo.

enfim, é isso. espero que vocês estejam bem. estava com saudades de passar por aqui e checar como estão as coisas. beijos com queijo, xis out!

terça-feira, 11 de maio de 2021

o colchão do mal

bom dia!!

hoje eu acordei às quatro da manhã. não estou nem brincando — eu acordei, olhei a hora, virei pro lado pra voltar a dormir e... não voltei. só fiquei lá, encarando o guarda-roupa. e depois a janela. e depois o teto, até aceitar que eu não ia mesmo conseguir voltar a dormir e pegar o celular. aqui tá frio e eu fiquei pensando que podia ler... acendi uma vela (pra não ligar a luz, já que ainda tava escuro lá fora. lembrete: comprar uma luz pra cabeceira da cama) e fui ler um dos livros que chegaram ontem.

faz um tempo que eu comecei a seguir a sabrina fernandes no twitter, porque dois dos meus amigos preferidos sempre falavam dela. não consegui engatar muito nos vídeos de youtube (quem tem tempo, né?), mas gosto de acompanhar as discussões pela timeline. e aí, semana passada, acho que na sexta ou no sábado, apareceu um tweet indicando um livro dela, e eu pensei: “por que não? eu vivo querendo aprender mais sobre política, e eu concordo com muitos dos posicionamentos dela”. cacei e comprei, e chegou ontem mesmo!!

o que estou lendo primeiro é se quiser mudar o mundo — um guia político para quem se importa, que é uma abordagem mais simples, pensada pra conversar com pessoas que nunca se aprofundaram muito em discussões políticas ou na compreensão de ideologias. li trinta páginas à luz de velas (chique) e pensei: caraca. já grifei algumas partes e, até agora, tô achando um ótimo livro pra aprender a manter um diálogo com pessoas que têm opiniões opostas às suas, ou pra aprender a defender melhor seus argumentos políticos pelo simples fato de saber embasá-los.


agora, em outro assunto que não tem nada a ver com isso: deixo vocês com o diálogo que tive com meu pai no café, hoje cedo.

“tem que ver se você não tá ficando cansada por causa do colchão.”
“oi, pai?”
“é, lá em 1984, quando eu morava em não sei aonde, eu já tinha tendência a engordar. aí meu colchão era ruim, e só fez piorar.”
“você engordou por causa do colchão, então?”
“não tô falando que eu engordei por causa do colchão, arantxa. tô falando que às vezes a gente come e o colchão não deixa a gente levantar.”
[rindo] “pai, isso não existe. você pode ficar com dor nas costas por causa do colchão, mas engordar não.”
“tô te falando. não acredita não, procê ver.”

ou seja: se você quiser perder peso é só trocar o colchão porque, segundo o meu pai, ele não deixa você levantar.

ah, pronto.

© arantchans • template por Maira Gall, modificado por mim. • changelog